Simulado de História Medieval (UFPR)
O românico era o estilo que caracterizava a construção de igrejas no meio rural. Com a expansão econômica, mercantil e urbana do século XI, as igrejas começaram a ser construídas nas cidades, no estilo gótico.
O românico era o estilo que conservava os traços estilísticos do mundo romano recém-desestruturado. Quando os germanos, e especialmente os godos, começaram a fazer predominar sua cultura na Europa Ocidental, criaram o estilo gótico.
A evolução das estruturas materiais exigia da Igreja uma atualização de sua pregação e uma nova forma de representação artística; assim, o românico vinculava-se à virada do ano mil e seus temores milenaristas, enquanto que o gótico passou a refletir o otimismo de um Ocidente em franca expansão econômica e demográfica.
O fervilhar de idéias e a circulação intensa de riquezas que havia no meio urbano dos séculos XII e XIII, seja em mercados, Universidades ou mesmo Corporações de Ofícios, geraram o desenvolvimento de um estilo de construção religiosa que refletia a ostentação, diversidade e importância dos grupos que compunham as cidades: o estilo gótico.
Não houve uma substancial transformação estilística do românico para o gótico. O que mudou, essencialmente, foram os financiadores das construções religiosas.
As relações feudo-vassálicas explicam as intensas atividades comerciais estabelecidas entre senhores feudais e a aristocracia guerreira.
O vínculo vassálico que une um senhor a seu vassalo constitui uma iniciativa de estruturação, controle e unidade dos grupos privilegiados.
O senhor cobra do vassalo fidelidade e serviço e oferece em troca proteção e benefício.
O feudo constitui um dos elementos fundamentais da relação feudo-vassálica e materializa o benefitium que o senhor oferece ao vassalo em troca de sua fidelidade.
As relações feudo-vassálicas envolvem um senhor, que é sempre poderoso, de preferência um conde, e um vassalo, servo de seu senhorio.
Ruralização e fragmentação do poder político.
Imposição da maneira de viver dos povos germânicos e conseqüente destruição da cultura dos povos dominados.
Desaparecimento do latim como língua escrita e falada, substituída pelos dialetos germânicos.
Substituição do cristianismo pelos cultos celtas e godos nos reinos germânicos.
Substituição do Direito Romano pelos costumes dos povos invasores.
A necessidade de luminosidade levou ao desenvolvimento de técnicas cada vez mais apuradas de sustentação de grandes candelabros nas altas abóbadas, a fim de garantir, com velas de cera, a luz no interior da construção, visto que a luz natural é escassa na maior parte do ano nas regiões setentrionais da Europa.
A luminosidade das catedrais góticas representa uma tentativa dos arquitetos da época de identificar os espaços sagrados com o entusiasmo predominante no século XIII, decorrente das boas condições de vida que se instauravam com a conjuntura de crescimento urbano, mercantil e agrícola que predominava naquele contexto. Com isso, a Igreja mantinha atualizados seu discurso e presença como convinha ao otimismo da época.
Na Idade Média, todos os pensadores que discordavam do pensamento oficial da Igreja tinham que buscar espaços alternativos para a manifestação de suas idéias. As catedrais góticas, construídas nas cidades, são um exemplo desse tipo de espaço.
Como as catedrais eram construídas por mestres pedreiros, ferreiros, vitraleiros e carpinteiros, entre outros, a arquitetura das altas igrejas e a aparência de poder e verticalidade das construções decorriam das aspirações desses membros das corporações de ofícios de conquistarem o poder dentro das cidades.
Os vitrais representavam cenas ocorridas durante a construção das catedrais, que demoravam décadas até estarem concluídas, e apresentavam sobretudo cenas do trabalho dos mestres e trabalhadores manuais.
A carta de Santo Agostinho faz referência a um acordo entre cristãos e pagãos, pelo qual se propõe a restituição de uma nova imagem de Hércules, com a finalidade de reestabelecer a paz naqueles domínios do Império Romano.
Com uma ironia ferina, Santo Agostinho desvaloriza o deus pagão, insinuando que este pode ser comprado, enquanto que as almas cristãs não.
As palavras de Agostinho indicam que ele procurou defender o ponto de vista e as atitudes dos pagãos.
O propósito da carta de Santo Agostinho é a conversão de novas almas ao cristianismo.
A carta de Santo Agostinho indica que as desavenças entre cristão e pagãos eram irrelevantes para ele.
Quando Cristóvão Colombo concebeu suas viagens de navegação, os conhecimentos geográficos disponíveis, principalmente os mapas de Toscanelli e a Geografia de Ptolomeu, haviam eliminado quaisquer resquícios da mentalidade do medievo.
Os escritos resultantes das viagens ao mundo “além-Mediterrâneo”, por abordarem uma humanidade fantástica, eram desconsiderados na Idade Média, em razão da existência de rígidas barreiras entre a literatura científica e a literatura da fantasia.
O texto de Preste João revela uma profunda sintonia com o imaginário medieval europeu, que situava todas as maravilhas terrestres no ponto mais extremo do Ocidente, localizadas por alguns estudiosos do século XII na América.
No período retratado, devido à influência exercida pela Igreja Católica na Europa, textos como a Carta de Preste João careciam de crédito, posto que a literatura clássica de origem greco-romana estava enraizada na cultura dos camponeses no medievo.
Na época representada no texto, predominavam geografias imprecisas e imaginárias, onde o maravilhoso e o estranho preenchiam o lugar do desconhecido, que só as grandes viagens de navegação dos séculos XV e XVI permitiram questionar.
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
Wait!
Here's an interesting quiz for you.