Língua Portuguesa - 7º Ano

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1. Leia e complete com o adjetivo adequado. Veja os exemplos: 
SubstantivoLocução adjetivaAdjetivo
carinhade anjoangelical
portodo riofluvial
aveda noite_____
casade campo_____
criançacom febre_____
músicado povo_____
tratamentodo cabelo_____
doençasdo coração_____
plantada água_____
 
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Lngua Portuguesa - 7 Ano - Quiz

2.
We’ll put your name on your report, certificate, and leaderboard.
2. Classifique os adjetivos destacados a seguir em simplescompostos e pátrios. a) as negociações franco-italianas terminaram bem_____b) As folhas do meu caderno estão amareladas_____c) Você pode me emprestar seu casaco verde-escuro?_____d) A música argentina é comovente_____ 
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3. Classifique as palavras destacadas em adjetivos ou substantivos.a) A moça cega vendia flores na esquina._____b) O cego vinha acompanhado de seu filho._____c) O trabalhador brasileiro é esforçado._____d) André é u rapaz trabalhador_____ 
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4. A LEBRE E A TARTARUGA

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga. 

A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.

Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.

A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.

Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.

Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.

Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. 

Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada,, toda sorridente.

Moral da história: Devagar se vai ao longe!O episódio da narrativa que contribui para a vitória da tartaruga é:
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5. A LEBRE E A TARTARUGAEra uma vez... uma lebre e uma tartaruga. 
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. 
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada,, toda sorridente.

Moral da história: Devagar se vai ao longe!Em "A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente." A palavra em destaque expressa a ideia de: 
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6. O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO

Eu me sinto um dinossauro. Surpreso, mas fascinado com este mundo em turbilhão. Vou fazer 60 anos em dezembro. Quase tudo que me cerca era inimaginável quando eu era criança. O mundo foi reinventado diante de mim, estes anos todos. Na minha infância, em Marília, no interior de São Paulo, não havia televisão. Telefone só para a elite. Era preciso se inscrever e aguardar cinco, seis anos para a instalação de uma linha. Ou comprá-la a peso de ouro, de alguém que a transferisse, manobra impensável para minha família de orçamento limitadíssimo. Hoje o mundo é dos celulares. Recentemente, meu aparelho caiu no chão e quebrou. Entrei em surto até conseguir outro, novinho, em que coloquei o mesmo chip. Aposto que já tem psicólogo tratando crise de abstinência de celular. A primeira televisão de minha família, quando me mudei para São Paulo, aos 15 anos, era em preto e branco. O tempo voou. E com ele as invenções se insinuaram na minha vida: TV colorida, CD, videocassete, DVD e Blu-ray. Quando dou palestras em escolas, tento explicar como era a vida sem e-mail e videogame. Crianças e adolescentes me encaram desconfiados. Devem achar que sou maluco. Estão certos que não havia civilização antes do Google e da Apple. Já pensei em criar um conto de fadas para explicar. Algo assim:

– Há muitos e muitos anos, em um tempo em que não existiam e-mail, Twitter ou Facebook, vivia uma linda princesa...

Decidi ser escritor aos 12 anos, quando descobri os livros de Monteiro Lobato, emprestados por uma vizinha. Sonhava com uma máquina de escrever. Ainda lembro da tarde, aos 13 anos, em que meu pai subiu as escadas de nosso sobradinho e anunciou o presente: uma Olivetti portátil, comprada à prestação. Papai era ferroviário, e a máquina pesou nas contas. Mas eu queria ser escritor, o que fazer? Em seguida me inscreveu num curso de datilografia, em que aprendi a batucar o teclado com todos os dedos. (Os cursos de datilografia também sumiram, junto com as máquinas de escrever, é claro.)

Agradeço papai para sempre. Hoje sou autor da Rede Globo. Escrevo os capítulos das novelas com muita velocidade. Sorte minha ser datilógrafo formado.

Comprei meu primeiro computador pessoal com pouco mais de 30 anos. O protecionismo nacional na área de informática era absurdo. O tal computador parecia movido a lenha. Mas adorei. Principalmente porque acabou a guerra com os vizinhos do prédio que não suportavam o plec, plec, plec da máquina, pois sempre escrevi de madrugada. Na ocasião, eu trabalhava como editor em uma grande revista. Um colega torceu o nariz. Achava o computador algo muito esquisito. Mostrei a enorme redação repleta de máquinas de escrever. Banquei o futurólogo:

– Um dia todas serão trocadas por computadores.

– Duvido!

Não demorou cinco anos. Assisti à informatização do jornalismo. Foi cruel, como em outras áreas. Muitos ganharam estágios para absorver a nova tecnologia. Outros não. E acabaram expelidos do mercado de trabalho. Cheguei a ajudar um ex-diretor de arte a arrumar vaga de zelador de prédio. Há uma necessidade constante de me manter atualizado. Sempre existe um novo programa, aparelho, invenção à espera. Sou autor de livros, novelas de televisão, peças de teatro, crônicas e inumeráveis artigos. Ganhei prêmios. Mas acabo derrotado por qualquer garoto de 8 anos, capaz de, diante de um modelo novo de celular, desvendar no ato programas que incineram meus neurônios.

Cursei alguns anos de faculdade de história, na Universidade de São Paulo. Tento me distanciar e entender o que se passa. Creio que, daqui a 100, 200 anos, um historiador vai olhar para a minha, a sua vida e teorizar que vivemos no bojo de uma mudança de Era. Tão profunda quanto a da Antiga para a Média e desta para a Moderna e a Contemporânea. Qual será o fato que determinou a passagem? A invenção do iPad? Steve Jobs terá a mesma importância de Colombo? Seremos, eu e você, objetos de estudo. Até neurológico.

– Como os cérebros se adaptaram a tantas mudanças? As invenções são o aspecto mais visível de roupas, restaurantes, livros, viagens, teorias, jeitos de ser e de amar. Vou escrever sobre a realidade em contínuo movimento. Sobre nossa época, desafiadora e fascinante. E contar como meus miolos fervem ao descobrir que alguma coisa inexistente até ontem se tornou absolutamente essencial, e já não posso viver sem ela. Nos anos 1960, os hippies anunciavam o advento da Era de Aquário. Pois é. Seja qual for o nome, a Nova Era já chegou.CARRASCO, Walcyr. Época. São Paulo, 3 out. 2011, p. 108. O que o cronista quis dizer nesta frase "Eu me sinto um dinossauro"?
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7. O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOEu me sinto um dinossauro. Surpreso, mas fascinado com este mundo em turbilhão. Vou fazer 60 anos em dezembro. Quase tudo que me cerca era inimaginável quando eu era criança. O mundo foi reinventado diante de mim, estes anos todos. Na minha infância, em Marília, no interior de São Paulo, não havia televisão. Telefone só para a elite. Era preciso se inscrever e aguardar cinco, seis anos para a instalação de uma linha. Ou comprá-la a peso de ouro, de alguém que a transferisse, manobra impensável para minha família de orçamento limitadíssimo. Hoje o mundo é dos celulares. Recentemente, meu aparelho caiu no chão e quebrou. Entrei em surto até conseguir outro, novinho, em que coloquei o mesmo chip. Aposto que já tem psicólogo tratando crise de abstinência de celular. A primeira televisão de minha família, quando me mudei para São Paulo, aos 15 anos, era em preto e branco. O tempo voou. E com ele as invenções se insinuaram na minha vida: TV colorida, CD, videocassete, DVD e Blu-ray. Quando dou palestras em escolas, tento explicar como era a vida sem e-mail e videogame. Crianças e adolescentes me encaram desconfiados. Devem achar que sou maluco. Estão certos que não havia civilização antes do Google e da Apple. Já pensei em criar um conto de fadas para explicar. Algo assim:– Há muitos e muitos anos, em um tempo em que não existiam e-mail, Twitter ou Facebook, vivia uma linda princesa...Decidi ser escritor aos 12 anos, quando descobri os livros de Monteiro Lobato, emprestados por uma vizinha. Sonhava com uma máquina de escrever. Ainda lembro da tarde, aos 13 anos, em que meu pai subiu as escadas de nosso sobradinho e anunciou o presente: uma Olivetti portátil, comprada à prestação. Papai era ferroviário, e a máquina pesou nas contas. Mas eu queria ser escritor, o que fazer? Em seguida me inscreveu num curso de datilografia, em que aprendi a batucar o teclado com todos os dedos. (Os cursos de datilografia também sumiram, junto com as máquinas de escrever, é claro.)Agradeço papai para sempre. Hoje sou autor da Rede Globo. Escrevo os capítulos das novelas com muita velocidade. Sorte minha ser datilógrafo formado.Comprei meu primeiro computador pessoal com pouco mais de 30 anos. O protecionismo nacional na área de informática era absurdo. O tal computador parecia movido a lenha. Mas adorei. Principalmente porque acabou a guerra com os vizinhos do prédio que não suportavam o plec, plec, plec da máquina, pois sempre escrevi de madrugada. Na ocasião, eu trabalhava como editor em uma grande revista. Um colega torceu o nariz. Achava o computador algo muito esquisito. Mostrei a enorme redação repleta de máquinas de escrever. Banquei o futurólogo:– Um dia todas serão trocadas por computadores.– Duvido!Não demorou cinco anos. Assisti à informatização do jornalismo. Foi cruel, como em outras áreas. Muitos ganharam estágios para absorver a nova tecnologia. Outros não. E acabaram expelidos do mercado de trabalho. Cheguei a ajudar um ex-diretor de arte a arrumar vaga de zelador de prédio. Há uma necessidade constante de me manter atualizado. Sempre existe um novo programa, aparelho, invenção à espera. Sou autor de livros, novelas de televisão, peças de teatro, crônicas e inumeráveis artigos. Ganhei prêmios. Mas acabo derrotado por qualquer garoto de 8 anos, capaz de, diante de um modelo novo de celular, desvendar no ato programas que incineram meus neurônios.Cursei alguns anos de faculdade de história, na Universidade de São Paulo. Tento me distanciar e entender o que se passa. Creio que, daqui a 100, 200 anos, um historiador vai olhar para a minha, a sua vida e teorizar que vivemos no bojo de uma mudança de Era. Tão profunda quanto a da Antiga para a Média e desta para a Moderna e a Contemporânea. Qual será o fato que determinou a passagem? A invenção do iPad? Steve Jobs terá a mesma importância de Colombo? Seremos, eu e você, objetos de estudo. Até neurológico.– Como os cérebros se adaptaram a tantas mudanças? As invenções são o aspecto mais visível de roupas, restaurantes, livros, viagens, teorias, jeitos de ser e de amar. Vou escrever sobre a realidade em contínuo movimento. Sobre nossa época, desafiadora e fascinante. E contar como meus miolos fervem ao descobrir que alguma coisa inexistente até ontem se tornou absolutamente essencial, e já não posso viver sem ela. Nos anos 1960, os hippies anunciavam o advento da Era de Aquário. Pois é. Seja qual for o nome, a Nova Era já chegou.CARRASCO, Walcyr. Época. São Paulo, 3 out. 2011, p. 108. Walcyr Carrasco é um dos mais consagrados escritores da atualidade, principalmente pela linguagem comunicativa e envolvente que utiliza. Nessa crônica jornalística, ele aborda um assunto de grande interesse por se relacionar com nosso cotidiano. Qual é o assunto do texto?
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8. Essa história mostra que o que a Mônica disse no primeiro quadrinho:
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9. O LOBO E O CORDEIRO
 Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto. ─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro, arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.─ Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano passado. ─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!E ─ nhoque ─ sangrou-o no pescoço.Moral da história: Contra a força não há argumentos.Dentre os ditos populares sugeridos abaixo, qual poderia ser usado como moral da história" O lobo e o cordeiro"?
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10. O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO

Eu me sinto um dinossauro. Surpreso, mas fascinado com este mundo em turbilhão. Vou fazer 60 anos em dezembro. Quase tudo que me cerca era inimaginável quando eu era criança. O mundo foi reinventado diante de mim, estes anos todos. Na minha infância, em Marília, no interior de São Paulo, não havia televisão. Telefone só para a elite. Era preciso se inscrever e aguardar cinco, seis anos para a instalação de uma linha. Ou comprá-la a peso de ouro, de alguém que a transferisse, manobra impensável para minha família de orçamento limitadíssimo. Hoje o mundo é dos celulares. Recentemente, meu aparelho caiu no chão e quebrou. Entrei em surto até conseguir outro, novinho, em que coloquei o mesmo chip. Aposto que já tem psicólogo tratando crise de abstinência de celular. A primeira televisão de minha família, quando me mudei para São Paulo, aos 15 anos, era em preto e branco. O tempo voou. E com ele as invenções se insinuaram na minha vida: TV colorida, CD, videocassete, DVD e Blu-ray. Quando dou palestras em escolas, tento explicar como era a vida sem e-mail e videogame. Crianças e adolescentes me encaram desconfiados. Devem achar que sou maluco. Estão certos que não havia civilização antes do Google e da Apple. Já pensei em criar um conto de fadas para explicar. Algo assim:

– Há muitos e muitos anos, em um tempo em que não existiam e-mail, Twitter ou Facebook, vivia uma linda princesa...

Decidi ser escritor aos 12 anos, quando descobri os livros de Monteiro Lobato, emprestados por uma vizinha. Sonhava com uma máquina de escrever. Ainda lembro da tarde, aos 13 anos, em que meu pai subiu as escadas de nosso sobradinho e anunciou o presente: uma Olivetti portátil, comprada à prestação. Papai era ferroviário, e a máquina pesou nas contas. Mas eu queria ser escritor, o que fazer? Em seguida me inscreveu num curso de datilografia, em que aprendi a batucar o teclado com todos os dedos. (Os cursos de datilografia também sumiram, junto com as máquinas de escrever, é claro.)

Agradeço papai para sempre. Hoje sou autor da Rede Globo. Escrevo os capítulos das novelas com muita velocidade. Sorte minha ser datilógrafo formado.

Comprei meu primeiro computador pessoal com pouco mais de 30 anos. O protecionismo nacional na área de informática era absurdo. O tal computador parecia movido a lenha. Mas adorei. Principalmente porque acabou a guerra com os vizinhos do prédio que não suportavam o plec, plec, plec da máquina, pois sempre escrevi de madrugada. Na ocasião, eu trabalhava como editor em uma grande revista. Um colega torceu o nariz. Achava o computador algo muito esquisito. Mostrei a enorme redação repleta de máquinas de escrever. Banquei o futurólogo:

– Um dia todas serão trocadas por computadores.

– Duvido!

Não demorou cinco anos. Assisti à informatização do jornalismo. Foi cruel, como em outras áreas. Muitos ganharam estágios para absorver a nova tecnologia. Outros não. E acabaram expelidos do mercado de trabalho. Cheguei a ajudar um ex-diretor de arte a arrumar vaga de zelador de prédio. Há uma necessidade constante de me manter atualizado. Sempre existe um novo programa, aparelho, invenção à espera. Sou autor de livros, novelas de televisão, peças de teatro, crônicas e inumeráveis artigos. Ganhei prêmios. Mas acabo derrotado por qualquer garoto de 8 anos, capaz de, diante de um modelo novo de celular, desvendar no ato programas que incineram meus neurônios.

Cursei alguns anos de faculdade de história, na Universidade de São Paulo. Tento me distanciar e entender o que se passa. Creio que, daqui a 100, 200 anos, um historiador vai olhar para a minha, a sua vida e teorizar que vivemos no bojo de uma mudança de Era. Tão profunda quanto a da Antiga para a Média e desta para a Moderna e a Contemporânea. Qual será o fato que determinou a passagem? A invenção do iPad? Steve Jobs terá a mesma importância de Colombo? Seremos, eu e você, objetos de estudo. Até neurológico.

– Como os cérebros se adaptaram a tantas mudanças? As invenções são o aspecto mais visível de roupas, restaurantes, livros, viagens, teorias, jeitos de ser e de amar. Vou escrever sobre a realidade em contínuo movimento. Sobre nossa época, desafiadora e fascinante. E contar como meus miolos fervem ao descobrir que alguma coisa inexistente até ontem se tornou absolutamente essencial, e já não posso viver sem ela. Nos anos 1960, os hippies anunciavam o advento da Era de Aquário. Pois é. Seja qual for o nome, a Nova Era já chegou.CARRASCO, Walcyr. Época. São Paulo, 3 out. 2011, p. 108. No 1º parágrafo, Walcyr conta um pouco de seu passado, comparando-o a sua vivência presente. Em que frase desse parágrafo há uma referência irônica à dependência das pessoas no uso do celular?
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11. O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO

Eu me sinto um dinossauro. Surpreso, mas fascinado com este mundo em turbilhão. Vou fazer 60 anos em dezembro. Quase tudo que me cerca era inimaginável quando eu era criança. O mundo foi reinventado diante de mim, estes anos todos. Na minha infância, em Marília, no interior de São Paulo, não havia televisão. Telefone só para a elite. Era preciso se inscrever e aguardar cinco, seis anos para a instalação de uma linha. Ou comprá-la a peso de ouro, de alguém que a transferisse, manobra impensável para minha família de orçamento limitadíssimo. Hoje o mundo é dos celulares. Recentemente, meu aparelho caiu no chão e quebrou. Entrei em surto até conseguir outro, novinho, em que coloquei o mesmo chip. Aposto que já tem psicólogo tratando crise de abstinência de celular. A primeira televisão de minha família, quando me mudei para São Paulo, aos 15 anos, era em preto e branco. O tempo voou. E com ele as invenções se insinuaram na minha vida: TV colorida, CD, videocassete, DVD e Blu-ray. Quando dou palestras em escolas, tento explicar como era a vida sem e-mail e videogame. Crianças e adolescentes me encaram desconfiados. Devem achar que sou maluco. Estão certos que não havia civilização antes do Google e da Apple. Já pensei em criar um conto de fadas para explicar. Algo assim:

– Há muitos e muitos anos, em um tempo em que não existiam e-mail, Twitter ou Facebook, vivia uma linda princesa...

Decidi ser escritor aos 12 anos, quando descobri os livros de Monteiro Lobato, emprestados por uma vizinha. Sonhava com uma máquina de escrever. Ainda lembro da tarde, aos 13 anos, em que meu pai subiu as escadas de nosso sobradinho e anunciou o presente: uma Olivetti portátil, comprada à prestação. Papai era ferroviário, e a máquina pesou nas contas. Mas eu queria ser escritor, o que fazer? Em seguida me inscreveu num curso de datilografia, em que aprendi a batucar o teclado com todos os dedos. (Os cursos de datilografia também sumiram, junto com as máquinas de escrever, é claro.)

Agradeço papai para sempre. Hoje sou autor da Rede Globo. Escrevo os capítulos das novelas com muita velocidade. Sorte minha ser datilógrafo formado.

Comprei meu primeiro computador pessoal com pouco mais de 30 anos. O protecionismo nacional na área de informática era absurdo. O tal computador parecia movido a lenha. Mas adorei. Principalmente porque acabou a guerra com os vizinhos do prédio que não suportavam o plec, plec, plec da máquina, pois sempre escrevi de madrugada. Na ocasião, eu trabalhava como editor em uma grande revista. Um colega torceu o nariz. Achava o computador algo muito esquisito. Mostrei a enorme redação repleta de máquinas de escrever. Banquei o futurólogo:

– Um dia todas serão trocadas por computadores.

– Duvido!

Não demorou cinco anos. Assisti à informatização do jornalismo. Foi cruel, como em outras áreas. Muitos ganharam estágios para absorver a nova tecnologia. Outros não. E acabaram expelidos do mercado de trabalho. Cheguei a ajudar um ex-diretor de arte a arrumar vaga de zelador de prédio. Há uma necessidade constante de me manter atualizado. Sempre existe um novo programa, aparelho, invenção à espera. Sou autor de livros, novelas de televisão, peças de teatro, crônicas e inumeráveis artigos. Ganhei prêmios. Mas acabo derrotado por qualquer garoto de 8 anos, capaz de, diante de um modelo novo de celular, desvendar no ato programas que incineram meus neurônios.

Cursei alguns anos de faculdade de história, na Universidade de São Paulo. Tento me distanciar e entender o que se passa. Creio que, daqui a 100, 200 anos, um historiador vai olhar para a minha, a sua vida e teorizar que vivemos no bojo de uma mudança de Era. Tão profunda quanto a da Antiga para a Média e desta para a Moderna e a Contemporânea. Qual será o fato que determinou a passagem? A invenção do iPad? Steve Jobs terá a mesma importância de Colombo? Seremos, eu e você, objetos de estudo. Até neurológico.

– Como os cérebros se adaptaram a tantas mudanças? As invenções são o aspecto mais visível de roupas, restaurantes, livros, viagens, teorias, jeitos de ser e de amar. Vou escrever sobre a realidade em contínuo movimento. Sobre nossa época, desafiadora e fascinante. E contar como meus miolos fervem ao descobrir que alguma coisa inexistente até ontem se tornou absolutamente essencial, e já não posso viver sem ela. Nos anos 1960, os hippies anunciavam o advento da Era de Aquário. Pois é. Seja qual for o nome, a Nova Era já chegou.CARRASCO, Walcyr. Época. São Paulo, 3 out. 2011, p. 108. Por que, segundo o autor, a informatização "foi cruel" não só no jornalismo, mas também em outras áreas?
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12. Leia o trecho abaixo para responder às questões:
Encrenca à vista"Nem bem entrei no pátio da escola e alguém me deu um empurrão. Era Clóvis._Como é nervosinho? Vai encarar?Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio. Ele me deu outro safanão e me disse:- Isso é pra você deixar de ser besta. Quem manda aqui no pedaço sou eu.O que podia fazer? Calma, Toninho, disse pra mim mesmo."Álvaro Cardoso Gomes. Para tão longo amor. São Paulo: Mode
Na frase: "Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio." As palavras destacadas seguem as respectivas classes gramaticais:
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13. Escolas dos EUA usam cachorros para combater bullying   DE SÃO PAULO
Julio Cortez/Associated Press
aaaa
Cães são usados para diminuir casos de bullying
Um colégio em Kansas City, nos EUA, resolveu inovar para diminuir os casos de bullying. Alguns educadores estão utilizando cachorros para ensinar às crianças que não é legal maltratar o coleguinha. Segundo os professores, as crianças se identificam com os cães. Assim, elas acabam percebendo que a dor de um colega pode ser comparada com a dor de um bicho de estimação. E ninguém quer maltratar um cachorro, né? Nas aulas, os cães ajudam a passar lições de amor, respeito e compaixão aos alunos, que aprendem a ficar mais responsáveis. Além disso, os animais fazem as crianças permanecerem mais atentas. O programa, chamado de "No More Bullies", é feito por educadores voluntários e acontece durante uma semana, por uma hora por dia. Com o fim do ciclo, os cães descansam um pouquinho e já se preparam para ajudar crianças de outra escola.Na experiência relatada no texto, a presença de cães na escola não contribui para:
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14. Escolas dos EUA usam cachorros para combater bullying   DE SÃO PAULO
Julio Cortez/Associated Press
aaaa
Cães são usados para diminuir casos de bullying
Um colégio em Kansas City, nos EUA, resolveu inovar para diminuir os casos de bullying. Alguns educadores estão utilizando cachorros para ensinar às crianças que não é legal maltratar o coleguinha. Segundo os professores, as crianças se identificam com os cães. Assim, elas acabam percebendo que a dor de um colega pode ser comparada com a dor de um bicho de estimação. E ninguém quer maltratar um cachorro, né? Nas aulas, os cães ajudam a passar lições de amor, respeito e compaixão aos alunos, que aprendem a ficar mais responsáveis. Além disso, os animais fazem as crianças permanecerem mais atentas. O programa, chamado de "No More Bullies", é feito por educadores voluntários e acontece durante uma semana, por uma hora por dia. Com o fim do ciclo, os cães descansam um pouquinho e já se preparam para ajudar crianças de outra escola.No texto,
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15. No trecho "Não demorou cinco anos", a palavra em negrito é um determinante de um substantivo. Marque a opção em que todas palavras sublinhadas exercem a mesma função.
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16.  O SONOO sono é uma viagem noturna.O corpo – horizontal – no escuroE no silêncio do trem avança.ImperceptivelmenteAvança. ApenasO relógio picota a passagem do trem.Sonha a alma deitada em seu ataúde:Lá longeLá fora(Ela sabe!)Lá no fundo do túnelHá uma estação de chegada– anunciam-na os galos, agora –Com a sua tabuleta ainda toda úmida de orvalho,Há uma estação chamadaAURORA.(Mário Quintana. Preparativos de viagem. São Paulo: Globo, 1997. p.83.)O poema "O sono" está organizado em:
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17. Releia a frase "Papai era ferroviário, e a máquina pesou nas contas". O verbo destacado:
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18. O LOBO E O CORDEIRO Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto. ─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro, arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.─ Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano passado. ─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!E ─ nhoque ─ sangrou-o no pescoço.Moral da história: Contra a força não há argumentos.O lobo sem encontrar um motivo justo e consciente para atacar a presa, usou a sua razão de "animal esfomeado", revelando o predomínio:
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19. Leia o trecho abaixo para responder às questões:
Encrenca à vista"Nem bem entrei no pátio da escola e alguém me deu um empurrão. Era Clóvis._Como é nervosinho? Vai encarar?Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio. Ele me deu outro safanão e me disse:- Isso é pra você deixar de ser besta. Quem manda aqui no pedaço sou eu.O que podia fazer? Calma, Toninho, disse pra mim mesmo."Álvaro Cardoso Gomes. Para tão longo amor. São Paulo: Mode

Na frase: "Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio. Ele me deu outro safanão e me disse(...)". Temos verbos das respectivas conjugações: 
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20. O humor do 2º e 3º quadrinho está no fato de a:
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A LEBRE E A TARTARUGAEra uma vez... uma lebre e uma tartaruga. A...
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O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOEu me sinto um dinossauro. Surpreso,...
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O LOBO E O CORDEIRO Estava o cordeiro a beber água num...
O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOEu me sinto um dinossauro. Surpreso,...
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Escolas dos EUA usam cachorros para combater bullying   DE...
Escolas dos EUA usam cachorros para combater bullying   DE...
No trecho "Não demorou cinco anos", a palavra em negrito...
 O SONOO sono é uma viagem noturna.O corpo –...
Releia a frase "Papai era ferroviário, e a máquina pesou...
O LOBO E O CORDEIRO Estava o cordeiro a beber água num...
Leia o trecho abaixo para responder às questões:Encrenca...
O humor do 2º e 3º quadrinho está no fato de a:
Alert!

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